segunda-feira, dezembro 11, 2006
Devaneio
De devaneio em devaneio,
Vagueio em vão
No vão de um instante
Intermitente
Na minha mente
Que me mente.
Não sou vidente
É evidente
E o que me soa bem
Nem sempre tem
A verdade aliada.
Aliás, se verde há-de
Ser a esperança,
Vejo-a no azul do mar
E não nas folhas que caem.
Se estas palavras que saem
São como folhos do pensar,
Deixo-as aqui
Quietas
Inquietas.
sábado, dezembro 09, 2006
Toda a poesia é uma luz
Toda a poesia é uma luz
Mesmo aquela que parece obscura.
O seu conteúdo reproduz,
Da pureza da alma, a procura.
Se não encontrares essa luminosidade,
Abre o coração e volta a ler.
Deixa-te levar nas asas da liberdade
E a metamorfose das palavras irá acontecer.
Tocarás assim o inatingível
E senti-lo-ás a penetrar em ti.
Verás finalmente o invisível
E estremecerás por o encontrares dentro de ti.
Assim, o nevoeiro do quotidiano
Se dissipará em ventos de magia.
Todo o cheiro do mundano
Se perfumará de flores de simbologia.
quinta-feira, dezembro 07, 2006
As palavras
As palavras iluminam
Florestas selvagens e frias.
São elas que criam
Largas e rápidas vias.
As palavras voam
Nos ventos de sonhos e fantasias.
São elas que cintilam
Com o amor e as alegrias.
As palavras ecoam
Nos corações e nas nostalgias.
São elas que cantam
A melodia das poesias.
As palavras magoam
Quando de autenticidade vazias.
São elas que cortam
As veias - gritantes agonias.
terça-feira, dezembro 05, 2006
Ver-te feliz
Para a minha filhota que hoje faz dois anos.
Queria poder
Pintar um arco-íris
Em cada céu que olhasses
E de rosas brancas perfumadas
Tapetar todos os teus caminhos;
Rouxinóis meliodosos
Das tuas janelas abeirar
Para da sinfonia do amor
Todos os dias te inundarem;
De sorrisos abertos e risos sinceros
Rodear-te a cada instante;
De mãos que guiam, que amparam, que acarinham
Dar-te o toque constante;
Palavras doces, palavras que elevam
Fazer ecoar ao longo da tua vida.
Ver-te feliz
É o que mais desejo minha querida.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Andorinha do amor
Sou andorinha do amor
E como tal preciso de calor.
Parto em busca de nova Primavera
Que num beiral está à minha espera.
Fujo para longe do frio
Do teu Inverno sombrio.
Preciso de voar mais além,
Mais alto e nada me detém.
Romântica ave,
Só do infinito preciso da chave.
Voo livre em busca da felicidade.
O meu limite é a eternidade.
E como tal preciso de calor.
Parto em busca de nova Primavera
Que num beiral está à minha espera.
Fujo para longe do frio
Do teu Inverno sombrio.
Preciso de voar mais além,
Mais alto e nada me detém.
Romântica ave,
Só do infinito preciso da chave.
Voo livre em busca da felicidade.
O meu limite é a eternidade.
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