Incensos incendeiam as minhas insónias,
Brumas no templo
Onde ressoam ecos de memórias.
Na penumbra fria,
Uma luz funérea dá vida ao pó
Rompendo os vitrais
De cenas que não se deixam esquecer.
Os círios que oferendo
Não me devolvem a tranquilidade perdida.
O milagre tarda
Talvez porque a minha devoção é bastarda.
A noite sepulcral
Tem a negrura do pecado persecutório.
A noite infinita
É o meu atormentado purgatório.
24 comentários:
Olá Angela:
Aprecio sobremaneira os teus versos... mesmo quando, como neste caso, refelectem alguma insatisfação existencial.
Passa um bom fim de semana.
Um beijo,
Angela seu esboço está cada vez mais interesante. A noite pode nos atormentar com a solidão e o silêncio nos calar a voz da razão. Mas o dia virá e trará com ele a luz que tanto necessitas.
Beijos de sol e de Lua.
algo por aqui não vai lá muito bem, vamos lá a arribar....
de noite a nossa mente é submersa por todo o tipo de pensamentos...
beijinhos
Querida Amiga e Poetisa Angela,
Essa sua poesia está escandalosamente perfeita, a beleza, os sentimentos saltam de dentro de ti e invadem o papel, ferindo docemente a noite infinita!
Magistral!
Beijos na alma,
da amiga e fã,
Ps: É uma alegria infinita quando tu me visita, sabes o apreço, carinho que nutro por ti!
Obrigada pelas palavras. É verdade preconceitos há muitos mas o que mais me choca é o de orientação sexual.O texto surgiu a propósito de uma conversa de colegas onde se catalogavam tais pessoas como hibridos e com deficiencia genetica, no entanto assumiam que não eram preconceituosas. E tudo isto, em pleno séc. XXI, quando todos os racismos são abolidos
Em diagonal li alguns poemas teus e gostei do que li. Voltarei com mais tempo. Beijinhos
Angela, hoje postei um poema no pseudo poemas que trata mais ou menos da mesma coisa... como eu costumo dizer as coincidências as vezes são mais que meras. Gostei demais da intensidade das letras.
Gostei desta poesia condenatória, sepulcral.
Mas espero que a noite não te condene, mas que te aconchegue na tranquilidade.
Um beijinho
Porque nos condenamos, se viver é viver
jinhos
Gostei imensamente deste poema meio gótico, medieval, perfeito.
Você é sempre surpreendente nos vários estilos por onde pisa, sempre com sensibilidde e beleza imensas.
beijos
Lindíssimo poema, querida amiga!!
Quando puderes passa no meu blog... Está lá uma surpresa para ti!
♥*´¯`*.¸¸.*Beijinhos*.¸¸.*´¯`*♥
ABISMAL... não te deixes condenar nunca meu anjo e muito menos te condenes a ti própria.
Beijo grande
FF
Gostaria de ver vc arriscar na métrica. Nem que fosse apenas uma quadra. Tenho certeza que o resultado seria brilhante. Como sempre!
O teu poema transportou-me a uma liturgia de catarse...
PS: Vou lincar-te nos meus "Outros Brincos"... já que me vi incluído nos teus "Esboços de Literatura"!
Perdoado?
Teve muita razão a Vera quando te indicou como um dos blogs que a fazem pensar.
Parabens pela nomeação.
Um abraço
Quando a noite se torna mais escura
como tela sombria a negro impressa
venha o sonho que vier tem mais altura
a sombra em que ás vezes se tropeça
Um beijo...
que o incenso das palavras te inspirem para mto mais...
gostei mto de te visitar...
jinhos doces
poesia não se comenta,sim sente-se....
pelo que senti deixo te um beijo vagabundo
QUE PASSARO ERRANTE ES TU?...QUE NAVEGUEI NAS TUAS CINTILANTES PALAVRAS...ESPALHASTE MAGIA...
EU VOLTO..
Teus poemas revelam um sentimento transcendente a ti mesmo,algo que te faz reflectir.
Bjs Zita
Saudações!
Nostálgicas palavras, o Mago aqui encontrou ou melhor direi, profundo sentir. Mas, é certo que o encanto e finura, nelas se fazem sentir. O Mago, nesta dança de sentimentos, nesta melodia de encantamentos, o seu espírito repousou.
Sonhos Mágicos
Há noites que valem a pena ser infinitas!Abraços!*
Viva:
O Estados Gerais solicita o teu prezado comentário a assunto deveras preocupante.
Um abraço,
Deu para perceber, pq este blog dá que pensar...
Voltarei
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