
De devaneio em devaneio,
Vagueio em vão
No vão de um instante
Intermitente
Na minha mente
Que me mente.
Não sou vidente
É evidente
E o que me soa bem
Nem sempre tem
A verdade aliada.
Aliás, se verde há-de
Ser a esperança,
Vejo-a no azul do mar
E não nas folhas que caem.
Se estas palavras que saem
São como folhos do pensar,
Deixo-as aqui
Quietas
Inquietas.