terça-feira, fevereiro 27, 2007
A viagem
Decidi partir para outros mares de sonhos
Numa nau ou numa jangada - nem sei.
Quis afastar os tormentos mais medonhos.
O medo esqueci; a apatia atraiçoei.
Nas vagas dos desejos procurei
A ilha da felicidade - meu paraíso.
Divaguei, vagueei e encontrei
Sombras coloridas; nunca um sorriso.
Cansada e desiludida hesitei.
Por instantes vi-me a naufragar.
A esperança falou-me; não desanimei.
A embarcação resistiu - meu destino vou alcançar!
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Hoje sou
Hoje sou artista de circo.
Sem aplausos petrifico.
Da corda bamba sou funâmbula.
Da vida, malabarista sonâmbula.
Sou trapezista do amor.
Sem rede, caio e sinto a dor.
Sou saltimbanco em busca de equilíbrio.
Apaguem as luzes! Descubram meu brilho!
Hoje sou de poemas escritora.
A tinta da caneta é libertadora.
Sou feliz na minha nebulosa estética.
Esqueço-me até que sou amnésica.
Metáforas, hipérboles ou eufemismos
Poetizam os meus cinismos.
Leiam-me nas entrelinhas!
Os meus versos são adivinhas!
Hoje sou de cabaré bailarina,
Meio anjo, meio libertina.
Ondulo em inocente sensualidade
Com plumas e brilhos que enganam a idade.
No palco iludo a esquizofrenia
Na minha ensaiada coreografia.
O espectáculo tem de continuar!
Dancem comigo! Venham me amar!
Sem aplausos petrifico.
Da corda bamba sou funâmbula.
Da vida, malabarista sonâmbula.
Sou trapezista do amor.
Sem rede, caio e sinto a dor.
Sou saltimbanco em busca de equilíbrio.
Apaguem as luzes! Descubram meu brilho!
Hoje sou de poemas escritora.
A tinta da caneta é libertadora.
Sou feliz na minha nebulosa estética.
Esqueço-me até que sou amnésica.
Metáforas, hipérboles ou eufemismos
Poetizam os meus cinismos.
Leiam-me nas entrelinhas!
Os meus versos são adivinhas!
Hoje sou de cabaré bailarina,
Meio anjo, meio libertina.
Ondulo em inocente sensualidade
Com plumas e brilhos que enganam a idade.
No palco iludo a esquizofrenia
Na minha ensaiada coreografia.
O espectáculo tem de continuar!
Dancem comigo! Venham me amar!
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Novo Carnaval
É nos teus olhos
Que descobri a magia do Carnaval
E os confetes e as serpentinas,
Outrora meros pedaços de papel,
Metamorfosearam-se em pérolas coloridas
E rasto de estrelas cadentes.
As máscaras e os fatos dos foliões
Rodopiaram com contagiante alegria
Vendo-te correr no meio deles
Com o teu ofuscante sorriso.
E tu dançaste e bateste palmas
Ao ritmo da calorosa música
E da tua efusiva felicidade,
Rainha do brilho do cortejo festivo.
E é assim nos teus olhos
Que redefino o meu mundo,
Numa folia sem máscaras,
Numa fantasia pura de criança.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
A cumplicidade
O amor são as palavras que também não digo
E que guardo neste meu coração mendigo,
Que bate nas pulsações do teu respirar,
Na profusão do teu amor como ondas do mar.
Neste silêncio arrebatado, barco de emoções,
Torno-me espelho do teu olhar; explosões
Fulminantes de paixão invadem o pensamento.
Quero sentir-te na intensidade do momento.
Nesta partilha de sentires é que fala o amor
Em toda a sua pureza e verdadeiro fervor.
Proclamo, na linguagem universal, a felicidade.
A voz do nós ergue-se - melodiosa cumplicidade.
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