sexta-feira, abril 20, 2007

Tua ainda sou


A porta fechou
A chave escondeu
A estrada tomou
A casa esqueceu

Trilhos percorreu
Mares navegou
Dinheiro perdeu
E solas gastou

Para longe andou
Ouro procurou
Copos despejou
Corpos desnudou

Depois se lembrou
Para trás voltou
À tarde chegou
A chave buscou

A porta ele abriu
Ela o olhou
E feliz sorriu:
Tua ainda sou

21 comentários:

Ricardo Rayol disse...

Angela, belissima caminhada.. voltas ao mundo e com tão lindo retorno. Ficou muito maneiro.

Chellot disse...

Seus esboços estão divinos e carregados de sentimentos.

Beijos de luz.

Farinho disse...

E que o caminho de regresso, venha cheio de felicidade e certezas.

Beijoquinhas doces

impulsos disse...

Sorte a de quem vai e vem, sem perder nada pelo caminho e no regresso ainda ter quem o receba de sorriso nos lábios e palavras quentes...

Beijo num impulso

Anónimo disse...

Querida,

Desculpe-me a ausência!
Confesso-te que fiquei com saudades dessas tuas letrinhas tão sentidas!

Beijinhossss

Vladimir disse...

Refere François Chateaubriand que “não somos nada, sem felicidade”.

Qual é a sua opinião sobre este tema?

Páginas Soltas disse...

Uma bela visita que fiz esta tarde!

Tão lindo!!

Bm fim de semana

Beijo da

Maria

A.S. disse...

Lindo!...

É sempre bom saber que temos uns braços abertos á nossa espera!...


Um terno beijo!

Al Berto disse...

Olá Angela:

Pois... mas se fosse comigo ele ficava a "falar sozinho".
Uma "porta" depois de ser "fechada" e de se esconder a "chave" fica difícil de ser "aberta".
Tem um bom fim de semana.
Um beijinho,

Cris disse...

Muito bonito... Parabéns!!!
Beijocas
Cris
Pode visitar-me em:
aspinturinhasdacris.blogs.sapo.pt
cantinhodosmiudos.blogs.sapo.pt

Nilson Barcelli disse...

Conseguiste escrever mais um belo poema. Gostei de o ler.
Bom domingo.
Beijos.

Al Berto disse...

Olá Angela:

O dia 25 de Abril aproxima-se.
Nele será comemorado uma data que permitiu ao povo português libertar-se dum regime totalitário, desprezível e anquilosado.
Foi posto termino a uma guerra colonial injusta e traumatizante.
É opinião unanime de que o país progrediu a olhos vistos.
É preciso fazer mais?
Certamente.
Mas fazê-lo em liberdade tem muito mais sabor.

Viva o 25 de ABRIL.

Bjs,

Anónimo disse...

Olá Ângela! Está lindo o teu poema. Desejo-te um boa semana cheia de amor e alegria. Um beijinho amigo.

Branca disse...

Feliz sorriu...
Nada mais interessa,
tudo está contemplado
quando a felicidade existe,
não é?
Não precisamos de correr o mundo,
de fazer mil e uma coisas para ficarmos bem,
por vezes ela está bem perto de nós...
E estar feliz é mais importante...

Beijinhos e boa semana

A. Pinto Correia disse...

Um bálsamo em final de tarde, as tuas letras, Ângela.
Beijinho, amiga

Unknown disse...

Oi...
Vi sua indicação no blog da Saramar...
Maravilhosa...
E claro.. Adorei seu blog. Lindos textos, belas imagens.

Bjs

Unknown disse...

Querida amiga, este poema ficou muito engraçado! E com umas rimas difíceis mas que tu, como sempre, superaste!
Confesso que eu não abriria a porta asim tão facilmente... ;)

Beijinhos

DE-PROPOSITO disse...

'Tua ainda sou'
.........
Bem, ninguém é de ninguém, e este 'ser' é relativo. É que nem a mulher, nem o homem são propriedade de ninguém. Por isso há muita subjectividade neste 'Tua ainda sou'
Desejo que a felicidade fique contigo.
Um beijinho.
Manuel

Blogildo disse...

Simples, rimado, e com cinco ou seis sílabas. Excelente!!!!!

Luis Ferreira disse...

parabens pelo blog, pela natureza das palavras , deixa falar sempre o coração ...

suruka disse...

O teu cantinho espanta-me
ès duma ternura doce.

És sem duvida muito mulher.

bjs